Afinal, quando teremos de fato a TV Digital?
Nunca se falou tanto em TV Digital como de um tempo pra cá. No dia 29 de junho o governo calou a especulação, anunciando a definição do sistema japonês ISDB que será adotado e transformado em SBTVD – Sistema Brasileiro de TV Digital.
Algumas coisas precisam acontecer para que o padrão seja definitivamente instaurado e amplamente aproveitado pela população brasileira. Em primeiro lugar, podemos citar a qualidade média dos televisores em uso no Brasil. Para se receber o sinal digital e realmente notar alguma melhoria, os brasileiros teriam que trocar seus aparelhos de TV, já que o decodificador adotado pelo governo apenas transformará o sinal digital em um sinal legível para um televisor comum. Por outro lado, os fabricantes pedem o prazo de pelo menos um ano para começarem a produzir os televisores capazes de receber diretamente o sinal da TV Digital.
Outra coisa a ser levada em conta é o tempo que as principais emissoras levarão para se equipar e transmitir seus sinais no modo digital. João Roberto Marinho, vice–presidente da TV Globo, uma das TVs abertas mais poderosas do mundo, anunciou que começará a transmitir o sinal digital apenas 12 meses após o término dos trabalhos da comissão que está discutindo questões como o compartilhamento do padrão japonês com o software brasileiro, o que pode ainda levar alguns dias.
Quanto às operadoras de TV a Cabo, nada muda. A NET tem sido a operadora com melhor aproveitamento nos testes realizados. Com o sistema NET Digital foi possível assistir a transmissão da Copa do Mundo com imagem digital, tela widescreen e som 5.1 feita pelo canal Sportv Copa.
Com relação ao entretenimento, a TV paga continuará sendo a melhor opção daqui pra frente. É verdade que alguns canais extras devam surgir com o advento da TV Digital, mas serão canais do governo, destinados à transmissão de programações políticas e educativas, apreciados por alguns, mas não muito populares entre a maioria dos telespectadores.
O prazo estabelecido pelo governo para implantação completa e desligamento do sinal analógico que usamos hoje é de 10 anos. Até 2016 a única coisa que podemos afirmar é que viveremos transformações, teremos que investir algum dinheiro, mas como em tudo no Brasil, corremos o risco de ficarmos pelo meio do caminho.
Algumas coisas precisam acontecer para que o padrão seja definitivamente instaurado e amplamente aproveitado pela população brasileira. Em primeiro lugar, podemos citar a qualidade média dos televisores em uso no Brasil. Para se receber o sinal digital e realmente notar alguma melhoria, os brasileiros teriam que trocar seus aparelhos de TV, já que o decodificador adotado pelo governo apenas transformará o sinal digital em um sinal legível para um televisor comum. Por outro lado, os fabricantes pedem o prazo de pelo menos um ano para começarem a produzir os televisores capazes de receber diretamente o sinal da TV Digital.
Outra coisa a ser levada em conta é o tempo que as principais emissoras levarão para se equipar e transmitir seus sinais no modo digital. João Roberto Marinho, vice–presidente da TV Globo, uma das TVs abertas mais poderosas do mundo, anunciou que começará a transmitir o sinal digital apenas 12 meses após o término dos trabalhos da comissão que está discutindo questões como o compartilhamento do padrão japonês com o software brasileiro, o que pode ainda levar alguns dias.
Quanto às operadoras de TV a Cabo, nada muda. A NET tem sido a operadora com melhor aproveitamento nos testes realizados. Com o sistema NET Digital foi possível assistir a transmissão da Copa do Mundo com imagem digital, tela widescreen e som 5.1 feita pelo canal Sportv Copa.
Com relação ao entretenimento, a TV paga continuará sendo a melhor opção daqui pra frente. É verdade que alguns canais extras devam surgir com o advento da TV Digital, mas serão canais do governo, destinados à transmissão de programações políticas e educativas, apreciados por alguns, mas não muito populares entre a maioria dos telespectadores.
O prazo estabelecido pelo governo para implantação completa e desligamento do sinal analógico que usamos hoje é de 10 anos. Até 2016 a única coisa que podemos afirmar é que viveremos transformações, teremos que investir algum dinheiro, mas como em tudo no Brasil, corremos o risco de ficarmos pelo meio do caminho.